Um dos mais relevantes questionamentos filosóficos que podemos fazer nos dias de hoje, quando vivemos em função de nossa finitude e despidos de qualquer confiança na eternidade, é o que podemos nos tornar e fazer durante o curto tempo de nossa existência. "Quem somos nós?" revelou-se uma interrogação vazia, pois não possibilita qualquer conclusão. Vivemos em um mundo onde o não ser, o acontecer, é um imperativo ontológico e onde o espaço do nosso "ser" foi reduzido à abstração da linguagem.
O ser é um atributo do dizer e não da existência nua e concreta de todos os dias, onde precisamos comer, respirar e realizar a vida socialmente compartilhada através de enfadonhas rotinas.
Então , o que no final das contas, nos tornamos ao longo dos anos e da capacidade de construir uma consciência cada vez mais complexa sobre a incerta realidade das coisas sensíveis?
Objetivar a subjetividade é Uma tarefa para a vida inteira e , "o que podemos nos tornar e fazer?" é uma resposta que cada um deve construir para si mesmo.
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