A obliterada sensibilidade dos meus contemporâneos desfez todas as minhas apostas no gênero humano.
Existo como indivíduo e, ao mesmo tempo, como uma abstração coletiva. Sou apenas mais um entre milhões tentando levar a vida em tempos de incertezas e dúvidas sobre o significado vigente de todas as possibilidades.
Estou condenado a não fazer o menor sentido. Ouso dizer que tenho medo daquelas que arrotam razões e boas intenções, que idealizam o mundo e a existência. Também não confio muito em mim mesmo. Como todo mundo acredito em meus próprios enganos. Mas sem nossos defeitos individualmente e coletivamente vividos, simplesmente não seríamos possíveis.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
quarta-feira, 4 de maio de 2016
DEFININDO A CONTEMPORANEIDADE
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