quarta-feira, 4 de maio de 2016

DEFININDO A CONTEMPORANEIDADE

A obliterada sensibilidade  dos meus contemporâneos desfez todas as minhas apostas no gênero humano.
Existo como indivíduo  e, ao mesmo tempo, como uma abstração coletiva. Sou apenas mais um entre milhões  tentando levar a vida em tempos de incertezas e dúvidas sobre o significado vigente de todas as possibilidades.
Estou  condenado a não  fazer  o menor sentido. Ouso dizer que tenho medo daquelas que arrotam razões  e boas intenções,  que idealizam o mundo e a existência. Também  não  confio muito em mim mesmo. Como todo mundo acredito em meus próprios enganos. Mas sem nossos defeitos individualmente e coletivamente vividos, simplesmente não  seríamos possíveis.

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