sexta-feira, 25 de julho de 2008

TIME

A soma das horas
Da minha vida
Jamais definirão
O que fui e sou
Entre o céu, a terra
E o devir.

Quantos de mim mesmo,
Afinal,
Posso sonhar, ser
E saber
Na matéria bruta dos fatos?

Nenhum retrato diz meu rosto
Nos dias,
Nenhum pensamento esclarece
O movimento da carne d’alma
Dentro do tempo.

Tudo que sei é que passo
Em atos de liberdade
No finito de cada passo.

Um comentário:

Anônimo disse...

P0R QUE VOCe se esonde tanto?