quarta-feira, 11 de junho de 2008

FINITUDE

Entre o passado
E o futuro
Dormem noites
E adiamentos.

Amanhãs
Quase nunca chegam
Negando as cruas utopias
Dos nossos caros desejos.

Caprichoso é o vento
Do destino
A passear sem rumo
Entre os acasos
De céu e terra.

Linhagem alguma é livre
Dos segredos da deusa
Fortuna.

Tudo aquilo que existe
Guarda o selo de um fim.

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