quarta-feira, 25 de junho de 2008

DRUIDA


À sombra do velho carvalho
Aprendo as palavras do vento,
Descubro o profundo do verde
Que se espalha
Em todas as ditreções
Do dizer da terra.
Leio o céu de hoje
E do ontem
Vagando nas brumas
De algum perdido futuro.
Sou apenas um grão de pólen
Percorrendo vazios
E existências
Na suave canção eterna
Da natureza mãe.
No mais profundo dos ermos
Vislumbro mil liberdades.

Nenhum comentário: