A tragédia de Macbeth, composta provavelmente entre os anos de 1606 e 1909, impossível maior precisão, é uma das mais conhecidas de Shakespeare, muito embora, não rivalize com Hamlet ou Julio César que de muitas maneiras apresentam com esta certo paralelismo ou simetria temática e imagética.
Macbeth, pressupõe a fusão de dois imaginários destintos : o celta e o romano. É um épico de crime e expiação; uma tragédia cujo pano de fundo é o sombrio universo do poder, da traição, da astúcia, da loucura e do destino.
Esta tragédia, singularmente sangrenta, nos faz pensar sobre o peso das conseqüências e significados possíveis das ações humanas até os meandros que levam cada um de nós a retirada do palco da vida. Sua atmosfera é sombria... ou, poderíamos dizer, demasiadamente humana.
Julgo conveniente para ilustra-la uma pequena fala de Lady Macbeth na cena II do III Ato:
“Nada temos e tudo se gastou quando nosso desejo foi obtido sem alegria. É mais seguro ser o que destruímos do que, pela destruição, viver um contentamento duvidoso. Porque andais sozinho, meu Senhor, fazendo das mais tristes imaginações os vossos companmheiros e usando pensamentos que, na verdade, já deveriam ter morrido com elas? Não se deve estimar o que não tem remédio, e o que esta feito, esta feito.”
(William Shakespeare. A Tragédia de Macbeth. Lisboa: Edição Livros do Brasil, 1987, p.117)
Macbeth, pressupõe a fusão de dois imaginários destintos : o celta e o romano. É um épico de crime e expiação; uma tragédia cujo pano de fundo é o sombrio universo do poder, da traição, da astúcia, da loucura e do destino.
Esta tragédia, singularmente sangrenta, nos faz pensar sobre o peso das conseqüências e significados possíveis das ações humanas até os meandros que levam cada um de nós a retirada do palco da vida. Sua atmosfera é sombria... ou, poderíamos dizer, demasiadamente humana.
Julgo conveniente para ilustra-la uma pequena fala de Lady Macbeth na cena II do III Ato:
“Nada temos e tudo se gastou quando nosso desejo foi obtido sem alegria. É mais seguro ser o que destruímos do que, pela destruição, viver um contentamento duvidoso. Porque andais sozinho, meu Senhor, fazendo das mais tristes imaginações os vossos companmheiros e usando pensamentos que, na verdade, já deveriam ter morrido com elas? Não se deve estimar o que não tem remédio, e o que esta feito, esta feito.”
(William Shakespeare. A Tragédia de Macbeth. Lisboa: Edição Livros do Brasil, 1987, p.117)
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