
Sei o infinito
mas não o conheço.
Como não me conheço
Sendo, entretanto,
Eu mesmo.
Tenho pouco a dizer sobre tudo.
Quase nada me permite
O pensamento...
Tão pouco é possível viver
No saber das coisas
Que me definem o mundo
Que chego a pensar
Que não existo
Ou que o mundo é outro
Longe de mim.
Que importa isso
Se eu mesmo
As vezes sou outro,
As vezes morro
E renasço em uma
Variação qualquer do meu rosto?
Nenhuma razão nos sustenta
Entre o céu e o chão.
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