sexta-feira, 10 de agosto de 2007

CRONICA RELÂMPAGO III



Toda manhã tento adivinhar o dia que me espera. Saber de antemão o sabor da noite em inútil esperança de inocente vidência... Todos os dias tento ter a vida nas mãos, saber meu destino e meu rosto. Entretanto, tudo que me é possível é constatar o quanto não sou sujeito do meu próprio destino, imerso nas dez mil coisas que constituem a pouca e cotidiana realidade.

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