Um eu caiu
Do meu rosto
E se partiu
Em cacos
No fundo de um chão
Aberto de mundo.
Qualquer coisa
Perdeu-se ali
Sem me fazer falta,
Qualquer entulho,
Que me distorcia o riso
E só reconheci em cacos...
Quebrou-se
Então
A casca
De algum antigo mundo.
****************
Meus olhos fechados
Adivinham infinitos.
Inventam o instintivo ato de imaginação
Onde arrumo os fatos
Em seus lugares e tempos
De provisórios caminhos.
Qualquer cegueira d’alma,
Entretanto,
Inventa sombras no escuro,
Apaga presentes e problemas,
Sonhando qualquer outro dia
No encanto profundo
Do púrpuro azul da noite.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
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