Imprecisos, as vezes,
São os momentos,
Quando se deixam entornados
Em horas mortas de madrugada,
Passeando pela casa no falar de cada objeto,
No corpo de cada parede
E no olhar estranho da janela aberta.
Tato do pensamento
Que em tudo se desfaz um pouco
Nas sensações da existência.
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A vida se deixa
Em um cruzar de braços
Em abraço te tempo inerte,
Permanente,
Alem de tudo que passa.
A vida se faz
Certeza
De algum momento único
De ser dentro do mundo
Sem sentidos ou buscas.
A vida se mostra
Apenas vida,
Matéria e forma
De si mesma
Em movimento.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
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