segunda-feira, 16 de julho de 2007

DEVANEIOS DE TEMPO EM MUNDO

Imprecisos, as vezes,
São os momentos,
Quando se deixam entornados
Em horas mortas de madrugada,
Passeando pela casa no falar de cada objeto,
No corpo de cada parede
E no olhar estranho da janela aberta.
Tato do pensamento
Que em tudo se desfaz um pouco
Nas sensações da existência.
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A vida se deixa
Em um cruzar de braços
Em abraço te tempo inerte,
Permanente,
Alem de tudo que passa.
A vida se faz
Certeza
De algum momento único
De ser dentro do mundo
Sem sentidos ou buscas.
A vida se mostra
Apenas vida,
Matéria e forma
De si mesma
Em movimento.

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