Nada esperava além deste dia, deste definitivo vazio que lhe
esclarece as emoções no gosto azedo de sonho na boca depois do despertar.
Sim. Hoje era o grande dia de nada acontecer. A data da clareza do enigma em que a vida se
revelava apenas como uma simulação de
realidades.
Nenhuma explicação. Nenhuma perplexidade. Apenas a consciência
ferida nos deslocamentos aleatórios do eu na percepção de todas as coisas.
Nada mais havia para ser dito ou ouvido.Nada podia reparar o
estrago.