Da minha morte,
Da minha vontade,
Dos meus pensamentos,
Ou, ainda,
da minha própria sorte.
Meu corpo e meu tempo
Não me pertencem.
Como não são minhas
As memórias da minha própria existência.
A prisão de uma identidade
Me impõe a ilusão de duração e essência
Contra a experiência de acontecer Provisório
e desfeito em mundo
Até o silencioso fim dos meus dias inuteis.