maior é o labirinto de detalhes
que lhe definem como matéria e tempo.
Todas as coisas pequenas
são barrocas e tristes
até o limite da angústia.
Todas as coisas pequenas
são imensas em nossos silêncios,
desejos e reminescências.
Todos nós somos coisas pequenas
a deriva no vácuo universal
desaparecendo lentamente e com estóica paciência,
em um universo que só nos oferece
sua monstruosa indiferença.
Como são gigantes as coisas insignificantes que ninguém sabe ou vê.
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