Todas as coisas que hoje definem a vida
são inexatas, provisórias e detestáveis.
Alguns dirão que assim sempre foi e será
através das épocas
demonstrando uma sensibilidade duvidosa
para as questões últimas do devir humano.
Hoje, como nunca antes, somos governados pelo efêmero e o particular.
Deus está morto
e fomos condenados a liberdade.
As leis e as autoridades não convencem ninguém,
não acreditamos na razão moderna
e soa ridículo todo poder e hierarquia.
Aos que repelem as opiniões de manada,
a realidade revelou-se a mais sofisticada forma de ficção.
Poucos sabem aprecia-la como se deve
e rindo de tanta ilusão.