in illo Tempore,
como uma marca,
um padrão,
que em sua singularidade
sempre retorna impessoal
como um outro de si
através da singularidade
de cada organismo vivo.
A vida está sempre do lado de fora do tempo
e na inconstância do espaço.
Ela é consciência,
ação do espírito sobre a matéria
ou, simplesmente, memória
intercalando eternidades e sonhos.
A vida é mitologia,
criação e ato,
uma imaginação que nos inventa
na medida que se reinventa incerta.
A vida, talvez, não exista.
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