É no corpo que o mundo existe,
que o pensamento vira comportamento
através do dizível e do visível.
É também no corpo
que o poder se inscreve,
que a norma desenha a opressão do
gesto.
Mas o mesmo corpo produz, ainda,
o espontâneo e o novo,
na medida em que cria,
que deseja,
que inventa o inesperado
Na intuição do indizível,
para dar forma a liberdade
que ele próprio exige
como uma grande dança
De celebração do sensível.