Sou escravo desta palavra torta que me liberta de mim mesmo, que nega o mundo e se escreve no corpo, como afeto, movência, que alimenta imaginações profundas na superfície da consciência que rasga livros.
Esta palavra que não respeita a gramática de qualquer moral ou verdade, é expressão radical da vida impossível latente no vento de enunciados aberrantes. Ela é a intimidade de um niilismo que não reconhece qualquer autoridade e nasce no ventre das agonias mais cotidianas e urgentes como abstrata e existencial paisagem.