Questionar tudo aquilo que nos torna possíveis como sujeitos ativos e passivos da circulação de signos e símbolos de uma dada consciência social e histórica.
Questionar o que somos, sentimos e fazemos cotidianamente, na invenção desta abstração tão concreta que é o mundo e sua constante re-significação.
Eis o desafio do niilismo contemporâneo:
É preciso levar as últimas consequências nosso latente desconforto com o que coletivamente fizemos da vida sob a opressão das verdades e tradições, nossos assujeitamentos e subjetivações.
É preciso ultrapassar a própria ilusão de ser, de uma positividade da vida e dos fatos sociais. Afinal, a existência é mais intensa na vertigem de seu desvalor.
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