Sou um corpo que respira,
Que come, mija e se conserva vivo.
Sou um corpo que envelhece,
Que morre todos os dias.
Mas também sou um corpo que fala,
Que se comunica com outros corpos,
Que não existe por si, nem para si.
Sou um corpo reduzido ao mundo,
Escravo da linguagem que inventa a realidade,
Esta prisão dos corpos despidos de natureza.
Que come, mija e se conserva vivo.
Sou um corpo que envelhece,
Que morre todos os dias.
Mas também sou um corpo que fala,
Que se comunica com outros corpos,
Que não existe por si, nem para si.
Sou um corpo reduzido ao mundo,
Escravo da linguagem que inventa a realidade,
Esta prisão dos corpos despidos de natureza.