O fazer de si acontece como um fluir que se
faz através de diálogos e composições. Significar as coisas é um processo constante
de encontros e associações que estruturam experiências e memórias. Cada um de nós
acontece neste processo de reunião de coisas diversas. Por isso, não considero a experiência de si não como algo pessoal, mas
um arranjo sempre provisório definido pelo modo como experimentamos o vivido e
suas prévias codificações. Trata-se de um trabalho poético ou, dito de outra maneira, da aventura de uma poética da existência.
Tudo começa com um profundo estranhamento de si mesmo e de tudo aquilo que naturalizamos e tornamos familiar.
Tudo começa com um profundo estranhamento de si mesmo e de tudo aquilo que naturalizamos e tornamos familiar.