sexta-feira, 5 de abril de 2019

SOBRE O FAZER DE SI COMO UMA DESCONSTRUÇÃO DE SI MESMO


O fazer de si acontece como um fluir que se faz através de diálogos e composições. Significar as coisas é um processo constante de encontros e associações que estruturam experiências e memórias. Cada um de nós acontece neste processo de reunião de coisas diversas. Por isso, não considero a experiência de si não como algo pessoal, mas um arranjo sempre provisório definido pelo modo como experimentamos o vivido e suas prévias codificações. Trata-se de um trabalho poético ou, dito de outra maneira, da aventura de uma poética da existência.
Tudo começa com um profundo estranhamento de si mesmo e de tudo aquilo que naturalizamos e tornamos familiar.

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