Gosto da palavra
que nada informa.
Dos versos e
frases que nada ensinam,
Que dispensam a
farda da verdade,
E brincam com o
ser das coisas
Em franco desatino.
Um pouco de
confusão, por favor,
E alvoroço de
letras dispersas.
Quero esconder
minha voz na sensualidade das paisagens,
Inventar meu
corpo dentro da cidade.
Gosto de
palavras que visitam silêncios,
Que transbordam
caladas de experiências.