Broquear o sujeito como fluxo de expressão
e instancia de significação. Eis um objetivo no mínimo inusitado, mas urgente
do ponto de vista de uma experiência mais crua do ato de cognição e codificação
do mundo pela consciência/autoconsciência.
Existir é viver do significado
das coisas menos do que de sua experiência imediata. Sabemos ou inventamos a
realidade através do filtro de dada configuração cultural específica, o que
significa que não compartilhamos a mesma imagem de mundo, mas existimos naquela
que nos foi possível dentro daquele lugar especifico onde vivemos.
Quando a significação leva em
conta a experiência direta do devir dos fenômenos, sem prefigura-lo em demasia,
de acordo com nosso arcabouço cultural, estranhamos o familiar e
redimensionamos nossa percepção do real.