“Não fui, na infância, como os
outros
e nunca vi como os outros viam.
Minhas paixões eu não podia
tirar das fontes igual à deles;
e era outro o canto, que acordava
o coração de alegria
Tudo o que amei, amei sozinho.”
e nunca vi como os outros viam.
Minhas paixões eu não podia
tirar das fontes igual à deles;
e era outro o canto, que acordava
o coração de alegria
Tudo o que amei, amei sozinho.”
A solidão aconteceu em mim como um estado de descontínuos
íntimos e subjetivos. Foi como me tornar para mim mesmo um outro quando já não
sabia de mais ninguém. Através dela a vida se tornou só minha, um desentender
dos sentidos e dos pensamentos, onde pouco me importava o resto do mundo.
Há grande alegria em viver sem a opinião dos
outros, sem diferenças e discordâncias.
A solidão é o único caminho possível para a
embriaguez da paz com sentimento das coisas vividas.
Aconselho a todos o bom remédio da solidão
contra as inevitáveis dores do mundo.