quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

PROVERBIOS INGLESES PARA USO DIÁRIO...



"O glutão cava seu túmulo com seus dentes."



"O gato tem nove vidas: três por jogar, três por vaguear, três por ficar."


"Se os sábios não se enganassem, a vida seria difícil para os tolos."


"Os pequenos barcos não devem afastar-se da margem."


"A riqueza pode vir até nós, mas a sabedoria, temos de procurá-la."


"Coma, beba e fique feliz pois amanha morreremos."


"Muito para o leste, já é oeste."

Origem: Wikiquote, a coletânea de citações livre.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

HOUSE AND FILOSOFHY



Pode-se dizer que House é um tardio e rebelde discípulo de Shopenhauer. Mas a verdade é que ele nos oferece uma nova “filosofia do sofrimento” que se distancia de qualquer influencia romântica ou ascética. House é como uma espécie de Shopenhauer pós moderno que nos faz pensar sobre a complexidade da racionalidade contemporânea e a individuação como o mais viável de todos os princípios de vida. Isso é o mesmo que dizer que superar nossas representações de mundo é uma delicada opus niilista e uma reinvenção do saber cientifico...

SCHOPENHAUER: ENTRE A VONTADE E O NADA


Vinculada ao idealismo transcendental de inspiração kantiana, que pressupõe a realidade fenomenológica como uma representação subjetiva, a filosofia de Arthur Shopenhauer é, como se sabe, uma filosofia da vontade, vista como esencia da subjetividade e do eu.

Trata-se aqui de uma vontade universal e abstrata diante da qual o finito e limitado individuo humano mergulha nas “dores do mundo”. Há no pensamento de Shopenhauer um vinculo profundo entre vontade e sofrimento que lhe fez por merecer a alcunha de filosofo do pessimismo. Entretanto, não é propriamente o sofrimento que este autor nos ensina, mas a objetivização da vontade e a onipotência dos instintos como caminho para o essencial da experiência humana: O NADA que transcende a ingenuidade do mero “querer viver”...

domingo, 10 de janeiro de 2010

ESPECULAÇÕES SOBRE O TEMPO



A relação entre o presente e o passado constitui um estranho e cotidiano paradoxo. Afinal, a experiência do tempo presente pressupõe o passado imediato como uma tênue e incerta fronteira entre o agora e o antes. É impossível separar o acontecer de um do acontecer do outro. Entretanto, o presente permanece irracionalmente como o singular momento do sempre igual do novo em concreto e indeterminado devir...



Somente no presente a vontade manifesta-se como uma relação concreta com os objetos e coisas, nos fazendo sujeito e objetos de nós mesmos imersos em matéria, espaço e tempo...


Mas o próprio tempo é relativo... incerto e fugidio...

SOBRE A IGNORÂNCIA...

O que nos torna quem somos não é propriamente o caótico e pequeno universo de nossas convicções pessoais, memórias ou imagens subjetivas de mundo. Mas justamente tudo aquilo que ignoramos e desconsideramos em nossas opções e se faz parte do fundamental vazio de nossos sonhos e pesadelos de identidades e verdades eletivas.



Em poucas palavras, tudo o que pensamos ou concebemos sustenta-se sobre uma elementar e estrutural ignorância...

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

EROS IN MY LIVE



Eu amo teu vulto


 Desfilando

 Na imaginação de minhas almas.

  
Amo a vontade

 Que escreve teu nome

 Em meu pensamento

 No grito anônimo

 Do insano querer do amor.

  
Amo o contraditório desejo

 Que te faz tempo e espaço

 De mim mesmo...

 

 Amo sem querer amar,

 Até me perder no fato injusto

 De te querer

 Em patético desespero

 E ilusão de mim mesmo...

 

 

 

ALONE...



A solidão tem a forma

Dos nossos sonhos
E buscas.
Não se justifica,
Nem se impõe.
Apenas acontece
No viver das coisas
Ao sabor do vento,


Ou sob o encanto
De uma musica anônima e anímica.
A solidão
É um modo
Para dizer
A nós mesmos
Quem somos
No profundo da finitude
E individuação.

I ME MINE...



segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O SONO DA VIDA

A vida dorme

Na hora que passa
Em passados de noites
E esperanças.


Sou menos de um terço
De mim mesmo,
Vazio de mundo e certeza
Adivinhando mudo
A esperteza de sortes
E acasos....



MESMICES DE ANO NOVO



Novidade alguma

Da significado aos clichês
De novo ano
No eterno retorno
De mim mesmo no tempo vivido...

O novo é o sempre igual
De qualquer versão mais complexa
Da soma louca das coisas que me definem.
Nada faz sentido
No ocorrer do tempo
Que intimamente me definha
Nas ilusões de mundo...

domingo, 3 de janeiro de 2010

TEMPORALIDADE E DEVIR...

A vida dorme nas horas

Que passam,
Quase não se percebe
Em seu acontecer vazio
E breve...


Apenas o tempo
Me ensina as coisas
No pragmático imediato
Das cotidianas imanências...