A relação entre o presente e o passado constitui um estranho e cotidiano paradoxo. Afinal, a experiência do tempo presente pressupõe o passado imediato como uma tênue e incerta fronteira entre o agora e o antes. É impossível separar o acontecer de um do acontecer do outro. Entretanto, o presente permanece irracionalmente como o singular momento do sempre igual do novo em concreto e indeterminado devir...
Somente no presente a vontade manifesta-se como uma relação concreta com os objetos e coisas, nos fazendo sujeito e objetos de nós mesmos imersos em matéria, espaço e tempo...
Mas o próprio tempo é relativo... incerto e fugidio...
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