Jamais provei teus lábios
Ou explorei teu corpo
Na emoção de estar perdido
No mundo dos teus olhos.
Se quer sei seu nome,
Nunca escutei sua voz
Em meu coração partido
Como um hino a vida que nunca vi.
Vivi apenas silêncios,
Sombras e sonhos
Na solidão de montanha
De quem adivinha
O peso da vida
Na leveza do vento.
I love my heart.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
domingo, 22 de março de 2009
sábado, 21 de março de 2009
CONTEMPORÂNEIDADE E PÓS IDENTIDADE
A saturação de certos valores e idéias que marcaram a chamada modernidade é um processo descontinuo, invisível e plural em seus significados.
Gosto de pensar este novo momento da história social do mundo ocidental como a gestação imagética de uma revolucionária estética da imanência; como uma recusa do “deve-ser” de todos os sentidos e meta-significados característicos da linguagem da modernidade, seus universalismos, identidades e lógicas monoteístas de homogeneidade...
Faz-se no agora que nos escapa mudamente uma afirmação do efêmero, do imediato, do irracional e do paradoxal como expressão das novas leituras e vivencias de nossa cotidiana condição humana, cada vez mais individuada, deslocada de suas tradicionais representações de sentido laicos e religiosos.
Vivemos tempos de hibridismos, multiculturalismos e pluralidades infinitas de estratégias de ser no mundo.
Entretanto, ainda nos surpreendemos perplexos diante dos espelhos da fenomenologia da existência em desafio múltiplo de diálogos e reconstruções na ontologia de cada dia.
l
Gosto de pensar este novo momento da história social do mundo ocidental como a gestação imagética de uma revolucionária estética da imanência; como uma recusa do “deve-ser” de todos os sentidos e meta-significados característicos da linguagem da modernidade, seus universalismos, identidades e lógicas monoteístas de homogeneidade...
Faz-se no agora que nos escapa mudamente uma afirmação do efêmero, do imediato, do irracional e do paradoxal como expressão das novas leituras e vivencias de nossa cotidiana condição humana, cada vez mais individuada, deslocada de suas tradicionais representações de sentido laicos e religiosos.
Vivemos tempos de hibridismos, multiculturalismos e pluralidades infinitas de estratégias de ser no mundo.
Entretanto, ainda nos surpreendemos perplexos diante dos espelhos da fenomenologia da existência em desafio múltiplo de diálogos e reconstruções na ontologia de cada dia.
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AUTO ESBOÇO
Tornei-me
Um simples ensaio
De mim mesmo.
Um esboço incompleto
Do que deveria ser,
Do que poderia viver ou fazer.
Desencontrei-me do destino
Em alguma curva da vida...
Minha existência
Ainda não aconteceu.
Um simples ensaio
De mim mesmo.
Um esboço incompleto
Do que deveria ser,
Do que poderia viver ou fazer.
Desencontrei-me do destino
Em alguma curva da vida...
Minha existência
Ainda não aconteceu.
quinta-feira, 19 de março de 2009
DIA PERDIDO
Deixei o dia
Passar por mim
Em silêncio.
Fiz dele uma data
Em branco,.
Um furo no calendário
A doer na memória
Como um testemunho
De antigas inércias e niilismos,
De minha falta de mundos
Dentro da insensatez do mundo.
Passar por mim
Em silêncio.
Fiz dele uma data
Em branco,.
Um furo no calendário
A doer na memória
Como um testemunho
De antigas inércias e niilismos,
De minha falta de mundos
Dentro da insensatez do mundo.
PASSEIO
Acordei com o tempo
Pesando no corpo
E a vida engasgada
Nos pensamentos.
Só me restou
Sair sem rumo
Pela cidade aberta
Em aleatório movimento
De ser entre as coisas.
Pesando no corpo
E a vida engasgada
Nos pensamentos.
Só me restou
Sair sem rumo
Pela cidade aberta
Em aleatório movimento
De ser entre as coisas.
CRÔNICA RELÂMPAGO XL VII
Quanto do seu tempo dedicas a si mesmo, aos frívolos caprichos do seu simples acontecer? Talvez seja essencial ao equilíbrio dos pensamentos e incontornáveis passos automáticos e tensos do dia a dia ocupar-se regularmente com o nada mais intimo e incomunicável; abandonar-se as delicias e preguiças que produzem as inércias essenciais a mais plena experiência de individualidade e imanência.
Periodicamente precisamos esquecer o mundo, estabelecer nossas estratégias de silêncio e entregar o corpo e o viver a inspiração das preguiças, pequenos e fúteis prazeres.
Periodicamente precisamos esquecer o mundo, estabelecer nossas estratégias de silêncio e entregar o corpo e o viver a inspiração das preguiças, pequenos e fúteis prazeres.
domingo, 15 de março de 2009
APOLOGIA A PAN
sábado, 14 de março de 2009
NOTA SOBRE BAUDRILLARD, CULTURA DO SIMULACRO E PÓS MODERNIDADE
Para Baudrillard a superação do domínio do econômico sobre a vida é uma ilusão ingênua uma vez que os artefatos culturais , as imagens, representações, sentimentos e estruturas psíquicas tornaram-se parte dos jogos simbólicos da economia. Na verdade a economia tornou-se a grande mediadora de nosso consenso de realidade.
Por outro lado, segundo esse mesmo autor podemos pensar a cultura contemporânea como um regime de simulação, de incessante produção de imagens não fundamentadas na “realidade”, de objetos e experiências manufaturadas que tentam ser “hiper-realistas”, mais reais que a realidade objetiva. Em outras palavras, já não se exige mais que os signos tenham algum contato verificável com o mundo que supostamente representam.
Por outro lado, segundo esse mesmo autor podemos pensar a cultura contemporânea como um regime de simulação, de incessante produção de imagens não fundamentadas na “realidade”, de objetos e experiências manufaturadas que tentam ser “hiper-realistas”, mais reais que a realidade objetiva. Em outras palavras, já não se exige mais que os signos tenham algum contato verificável com o mundo que supostamente representam.
GREEN EYES
sexta-feira, 13 de março de 2009
ILUSION
Abracei em uma tarde fria
Um destino qualquer
Para viver de ilusões...
Serei como todo mundo,
Saberei saboreando o concreto
O fugidio momento
Que agora se perde vazio
Na realização dos atos.
Mergulharei na multidão
Correndo ao encontro do nada
Em poses de sentido
Com um discreto sorriso
De certeza de amanhã pretendido
E estética de ilusões.
Decorarei a face estática
Que me define
Com o brilho de um sol de outros mundos...
Um destino qualquer
Para viver de ilusões...
Serei como todo mundo,
Saberei saboreando o concreto
O fugidio momento
Que agora se perde vazio
Na realização dos atos.
Mergulharei na multidão
Correndo ao encontro do nada
Em poses de sentido
Com um discreto sorriso
De certeza de amanhã pretendido
E estética de ilusões.
Decorarei a face estática
Que me define
Com o brilho de um sol de outros mundos...
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