toda significação será banal,
performática e pragmática.
Seremos veículos de dados
em um mundo pacífico e amoral
reduzido a cálculos e simulacros.
A vida será um efêmero e replicável intercâmbio comercial;
infinita circulação de cópias imperfeitas
de falsos conteúdos originais.
Quando tudo for informação,
todo conhecimento será inútil
e toda subjetividade será reduzida a objetividade de uma simples equação.
Seremos coisas através das coisas,
dados em um infinito fluxo e circulação
entre o esquecimento e a memória
do atemporal.
Toda consciência será reduzida
a relativa experiência
de absoluto vazio comunicacional.
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