para inventar distâncias
entre o eu e o mundo,
entre o passado e o futuro.
Minha consciência desrazoável
duvida de tudo,
desacredita radicalmente da existência,
da experiência das coisas,
do significado do fluxo de momentos incertos
que me torna um ser único
em movimento
entre o dentro e o fora
da percepção.
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