sábado, 11 de setembro de 2021

A IMANÊNCIA DO DEVIR



Seguiremos atônicos
entre o assombro e o desassossego.

Já não pertencemos ao mundo,
nem a nós mesmos.

Nosso tempo é o impertinente e inconcluso absurdo
que desafia os limites do presente,  os abusos de um futuro pré moldado por um eterno passado.

Nada nos define.
Tudo é angustia,
em nossa embriagada busca
por liberdade e infinito.

Estamos sempre em mudança,
em movimento,
onde pouco importa
o que hoje é notícia
na contramão do intempestivo desejo.







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