Percebo-me subtraido de mim mesmo diante do firmamento.
Sei que o céu é ateu e debocha em silêncio da nulidade do humano.
Ele nos assombra com a indiferença da natureza,
com a insignificância da vida,
frente a imanência da imensidão silenciosa.
A imaginação das núvens não tem limites
e não sabe nenhuma razão.
Pois o céu é o domínio do caos e do vento
e as nuvens um brinquedo do acaso.
As halturas das asas dos pássaros
não sabem o mais profundo do céu.
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