quarta-feira, 13 de maio de 2020

VERTIGENS DO ALÉM DO HUMANO

Não  me reconheço mais em meus atos,
No diário exercício da minha finitude,
Em estado de carne, informação  e fome.
Me debato contra todo conformismo,
Sedentarismo que nos define em 
No arcaísmo de velha sociedade.

 
Quero ultrapassar o humano,
Meu caos cotidiano e as angustias do  mundo contemporâneo. 
Pular o muro do possível 
E  explorar o indizível da natureza,
Habitar a terra além dos limites da cidade.

Quero rir ao infinito,
Extrapolar todo significante,
Todo significado,
Todo dizer e fazer pré moldado e antropomórfico.
Quero inventar em mim qualquer outro mundo, outra vida, 
Onde me assuma experimental e póstumo.









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