Apenas o inatual do agora,
O provisório e precário
Como desordem das coisas.
Não há mais dias,
Apenas a rotina da perplexidade,
Do luto e das vulnerabilidades.
O que existe agora é o absurdo,
O susto e o vazio.
Em breve
Todos seremos outros,
Ressiclagem de nós mesmos
Em busca de tempo contra o próprio tempo.
Não há mais dias.
Todos os dias se foram.
Agora há outra coisa
Que não atende por qualquer nome.
Nós mesmos já não somos mais
O ser de qualquer coisa,
Quase não somos humanos
No gritar primal do corpo
Em busca de tempo e espaço.
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