Não buscamos mais a palavra precisa,
A ilusão metafísica de qualquer verdade universal.
Ignoramos o letramento ,
O logocentrismo do narcisismo ocidental.
Buscamos a imanência,
O afeto e o corpo,
A terra e a anima mundi.
Sabemos por intuição a nervura
Do Ser da linguagem
Na tela em branco.
Buscamos a existência,
A lisura e sujeira do pensamento,
A diferença, a estridência
E a dissonância do sentimento
Na experimentação do mundo.
Já não há muito a dizer.
Produzimos e escrevemos
Formas de vida,
Éticas e estéticas,
Convertendo letras em gestos.
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