Somos na modéstia de um dizer pequeno que re-apresenta o mundo através de um caco qualquer de realidade. Ele funda uma perspectiva, um modo de sentir e saber, que configura a existência como ethos, que define uma forma de vida, um dizível que dá forma ao invisível...
A palavra é nosso lugar de mundo. Através dela nos inventamos e reinventamos, sem nos dar plenamente conta do quanto a consciência é um ato de criação, não um reflexo do mundo como exterioridade, mas nossa própria lugar de ser em linguagem.
Em suma, habitamos palavras, desenraizados de nós mesmos.
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