"O tempo em que o homem era uma árvore sem órgãos nem função,
Mas de vontade
E árvore de vontade que anda,
Voltará. "
Antonin Artaud
Mas de vontade
E árvore de vontade que anda,
Voltará. "
Antonin Artaud
O poema carta do homem árvore ( carta a Pierre Loeb) data de 23 de abril de 1947, mas remete a tempos imemoriais em que o homem era uma árvore sem órgãos, nem função, pura vontade em lugar de um organismo.
O homem árvore remete aos primórdios de uma consciência cósmica, situa-se no extremo oposto da digestiva humanidade da magia negra do último homem. Este semi cadáver inspirado pela ambição do lucro, pela ilusão técnico científica.
O homem árvore foi corrompido. Mas a carapaça do mundo presente terá que ceder, sucumbir ao acervo de horrores composto pelas ruínas de sua própria história.
Há de vencer a vontade do homem sem função, nem órgãos, que persiste oculto em devir a margem da modernidade.
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