Tudo que existe
possui uma aparência e, portanto, uma fisionomia. Podemos conceituar fisionomia
como aparência externa ou superfície epidérmica.
Contrariando o
convencional, entendo a silhueta física e não apenas o rosto como fisionomia. A
impressão física que comunica a presença de uma pessoa é o que aqui entendo
como fisionomia. Pressuponho que o rosto
não gera uma impressão dissociada dos demais sinais corporais. Um rosto bonito
não define atração física. Não é preciso
argumentar muito sobre isso.
Estamos aqui
falando exclusivamente sobre forma e não sobre conteúdo. Principalmente porque
a forma nos define mais do que o conteúdo. Através deste ultimo podemos ser
reduzidos a equivalências e mimetismos socioculturais que nos afastam de qualquer experiência
de singularidade. O mesmo não acontece com a forma que, não é exagerado dizer, nos
apresenta uns aos outros como um ente especifico.
Nossa configuração física já é em si uma forma de relação e expressão.
Nossa configuração física já é em si uma forma de relação e expressão.
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