terça-feira, 6 de novembro de 2018

FORMA E CONTEÚDO


Tudo que existe possui uma aparência e, portanto, uma fisionomia. Podemos conceituar fisionomia como aparência externa ou superfície epidérmica.

Contrariando o convencional, entendo a silhueta física e não apenas o rosto como fisionomia. A impressão física que comunica a presença de uma pessoa é o que aqui entendo como fisionomia.  Pressuponho que o rosto não gera uma impressão dissociada dos demais sinais corporais. Um rosto bonito não define atração física.  Não é preciso argumentar muito sobre isso.

Estamos aqui falando exclusivamente sobre forma e não sobre conteúdo. Principalmente porque a forma nos define mais do que o conteúdo. Através deste ultimo podemos ser reduzidos a equivalências e mimetismos socioculturais que nos afastam de qualquer experiência de singularidade. O mesmo não acontece com a forma que, não é exagerado dizer, nos apresenta uns aos outros como um ente especifico.

Nossa configuração física já é em si uma forma de relação e expressão.

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