quarta-feira, 1 de agosto de 2018

IMPROVISO DELEUZEANO



A exuberância das incertezas, dos desconfortos, da inadequação as cristalizações sedentárias e culturais, aos modelos, é o que nos lança sempre e cada vez mais ao desafio de novos valores e preceitos. O cultivo da veracidade, a vontade de verdade, já não nos assossega ou seduz. Queremos a vida plena na transvaloração dos valores. Buscamos a superfície dos acontecimentos, os efeitos incorporais da mistura dos corpos no limiar de um devir-linguagem, de uma desteritoriarização verdejante. A nervura do real é a dobra do lado de fora que constitui um dentro, que inventa esse vazio que é aquilo que somos. A consciência discursiva de um pensar reverso de toda a história da filosofia é o que nos resta contra o presente.

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