O campo concreto da liberdade de ação
define-se dentro de uma dada configuração cultural. Cada sociedade contem
dispositivos de construção de subjetividade, pontos de interseção entre o
cultivo da singularidade e a produção do universal.
O processo de subjetivação, ou individuação,
move-se na fronteira entre o eu e os outros. A instabilidade lhe define sempre
em rearranjos constantes. Não se trata de buscar uma meta, um ideal ontológico.
Trata-se, ao contrário, de uma busca do atual, de um confronto sempre renovado
com o tempo do agora, com o efêmero, através do qual fazemos sempre recuar de
novo nossos próprios limites.
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