É aquilo que
nunca mais se repete que interessa a historiografia na criação de memoria, na
conversão em fato histórico daquilo que se perde na atualidade de cada novo momento. Mas não é apenas a
individualidade e a singularidade que caracterizam os acontecimentos. Sua vulnerabilidade é o seu traço mais fundamental.
Afinal, tudo passa, nos envolve e transcende. Estamos contidos no tempo, mas ele não nos contem. Ele nos atravessa. Todos os acontecimentos nos escapam, mas ganham materialidade quando coletivamente o inventamos no plano da experiência e da significação. Para tanto é preciso transcender a imaginação do agora e apreender o devir que através deles nos surpreende sempre. Em poucas palavras, o inatual nos habita e é exatamente isso que justifica a escrita da História.
Afinal, tudo passa, nos envolve e transcende. Estamos contidos no tempo, mas ele não nos contem. Ele nos atravessa. Todos os acontecimentos nos escapam, mas ganham materialidade quando coletivamente o inventamos no plano da experiência e da significação. Para tanto é preciso transcender a imaginação do agora e apreender o devir que através deles nos surpreende sempre. Em poucas palavras, o inatual nos habita e é exatamente isso que justifica a escrita da História.
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