Dentro de todo
discurso existe um fora do enunciado que transborda os signos. É a experiência do
sentido como uma metafísica do dito que simula o sensível no abstrato da
convicção. O pensamento é fisiologia, uma maquinação biológica, um modo de
acontecer dos nossos corpos que a própria natureza não explica.
Toda narrativa é
um ato de vida, uma estratégia de subjetivação que nos mobiliza de forma múltipla.
O cérebro inventa o simulacro do pensamento. Ele é o próprio lado de fora do
pensamento.
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