Quero a cidade fechada
Dos caminhos labirínticos e dos interiores,
Aquela que foge da nudez dos espaços.
Que prefere a discrição da vida
privada
Aos eventos públicos.
Quero justo esta cidade que só
existe
Em meus roteiros afetivos.
Que não tem vida,
Nem mesmo um corpo definido.
Que é o quarto e a sala,
Toda forma de isolamento
E abrigo.
Quero sempre estar nesta cidade
Onde a própria cidade não existe.
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