Toda prática discursiva possui algo de arbitrário ou ficcional, mesmo quando orientada pela pretensão a qualidade de verdade. Pois parte de um cenário interpretativo, de um referencial simbólico que previamente estabelece a possibilidade de sentido de um enunciado.
Verdadeiro e falso são categorias inerentes à significação discursiva, a ordem de um discurso normativo configurado por um arcabouço disciplinar.
O fato é que todo discurso inventa a realidade que lhe confere significação estabelecendo o que pode e o que não pode ser dito.
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