quinta-feira, 5 de outubro de 2017

A VERDADE DO SUJEITO

O sujeito tornou-se  erroneamente a medida de todo o saber possível. Como portador do sentido, arquiteto de significações formatadas por uma codificação epistemológica que o antecedem, ele inventa a si mesmo  como elemento do próprio discurso. Mas o sujeito é virtual, ele é um não lugar, funciona como um paradoxo da linguagem. 

O eu que escreve estas linhas é uma ilusão. Me procurem  onde eu não estou, pois é lá que sempre poderei ser visto. Desde o princípio estive condenado a inventar minha própria destruição.

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