O autor, enquanto função e
elemento da narrativa, pode ser superado pela criação coletiva, pelo artifício
tecnológico. A criação artística já não depende do artesanato das palavras, da
fantasia individual, mas se define cada vez mais pela aplicação de técnicas, de
formas pré moldadas de expressão. Cada vez menos o autor é sujeito do enunciado
que, por sua vez, segue tendências impessoais definidas pelos consensos em
torno de como deve se dar a estruturação de uma obra. A subjetivação sem
sujeito é uma das grandes novidades dos lugares comuns da contemporaneidade.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
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