O vazio da realidade não conduz ao falso ou ao ilusório, mas a uma metamorfose do sentido e da experiência do real como signo e símbolo.
Nossos enunciados já não se inscrevem na ordem de um discurso "verdadeiro", não são orientados por um télos, uma finalidade ou sentido. Inscrevem-se agora no aleatório devir da experiencia imediata e do nomadismo existencial.
O esvaziamento do real é sua plena realização, sua ruptura com toda metafísica do sentido e reconhecimento da simulação como o mais elementar artifício da imaginação humana.
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