quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

PÂNICO CONTEMPORÂNEO

A crise das representações,
as incertezas e vazios
da nossa existência,
afirmam o indivíduo
contra as codificações coletivas,
contra as mimesis, adaptações
e contradições universais.
Mas o que somos presos a estes vazio,
a esta ausência de mundo
apesar de nossa lucidez pessoal?
Perplexos ,
desconstruímos futuros,
inventamos estéticas,
na aventura de viver em pânico,
singulares e autônomos,
através da arte e contra a sociedade.
Somos todos nômodas.

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