Observo os círculos que uma gota
inventa na superfície serena do lago como se fosse o tempo acontecendo em torno
do fato do meu nascimento.
O tempo é eterno retorno e
esquecimento, enquanto experiência concreta da existência, não uma linha de
fatos encadeados em direção ao nada como passamos a imagina-lo depois do seculo XVIII.
O tempo é a medida do
inconsciente e se define na sucessão de gerações pelo esquecimento. A
seletividade do que é lembrado não depende apenas do vestígio, mas da
intensidade de nossas vivencias, de seu impacto passional, impessoal. É ele que define sua
conversão a memoria e apropriação consciente como fato histórico.
O passado só é lembrado quando se torna uma presença que nos diz algo sobre o presente.
O passado só é lembrado quando se torna uma presença que nos diz algo sobre o presente.
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