quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

ARTE E CONHECIMENTO: ESPECULAÇÕES PÓS MODERNAS

Entre a busca do inumano ou do pós humano  e a superação do conceito de verdade, tento inventar a realidade como estética, como um arranjo subjetivo cada vez mais relativamente autônomo frende as codificações simbólicas e  gramaticas socialmente estabelecidas.

Afinal, o que significa ir além do estabelecido  no plano do pensamento critico em um cenário epistemológico onde , pelo menos aparentemente, já não são possíveis novos paradigmas? O conhecimento foi reduzido a linguagem e como tal não pode nos proporcionar nada mais do que  malabarismos verbais e conceituais. Dai minha preocupação em instrumentalizar a gramatica artística como um recurso a elaboração de imagens subjetivas de mundo e realidade. O conhecimento é de muitas maneiras um jogo. Possui uma dimensão lúdica por muito ignorada pelo objetivismo positivista.  As tramas do discurso e a possibilidade de codificar a realidade e inventa-la como qualquer tipo de narrativa é tudo do que somos capazes.


É muito prudente questionar quais serão, fora do campo da racionalidade instrumental e pragmática, as estratégias de construção de conhecimento mais fecundas em uma cultura global onde o dizer é cada vez mais múltiplo em suas qualificações cientificas e filosóficas. O que define a interação entre  consciências (espaço público) é a intersubjetividade como premissa de todo conhecimento possível a partir dos recursos e perspectivas que se inauguram a partir do artificio nas novas tecnologias. 

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