A dor multiplicada e
interiorizada do acontecer de nossa consciência é definida pela inalienável
incerteza de nos mesmos. Somos seres inconstantes, escravos do abstrato dos
pensamentos, este bizarro artifício humano através do qual inventamos um mundo
que somos mais o qual pouco compreendemos. Estar consciente é estar consciente
de alguma coisa que se apresenta como representação de algo exterior a própria consciência.
O que é o mesmo que dizer que não existe uma dimensão que pudéssemos definir
como interioridade. O eu da consciência é um não lugar psicológico, um modo de
estar fora de si por dentro de si mesmo.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
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